Between memory and justice
slave-like labor, decent work and the perspective of SDG n. 8 of the UN’s 2030 agenda
DOI:
https://doi.org/10.70405/rtst.v91i3.182Keywords:
Slave labor, Decent work, SDG No. 8 of the UN 2030 AgendaAbstract
Human beings are at the center of labor relations. A 2022 report from the International Labor Organization (ILO) warns that, in 2021, the world reached 50 million victims of slave-like labor. In Brazil, as of December 31, 2023, 3,240 workers were rescued from slave-like conditions, according to data from the Ministry of Labor and Employment. Thus, from the perspective of labor rights and human dignity, this paper presents the importance of the Decent Work perspective conceived by the International Labor Organization (ILO) and Sustainable Development Goal (SDG) No. 8 of the United Nations (UN), “Decent Work and Economic Growth”, from the UN 2030 Agenda, in order to implement human dignity at work as advocated in the 1988 Federal Constitution. Decent working conditions and a healthy work environment are fundamental rights of working person, incompatible with situations of slave labor or similar to slavery.
References
ARANTES, Delaíde Alves Miranda. Trabalho decente: uma análise na perspectiva dos direitos humanos trabalhistas a partir do padrão decisório do Tribunal Superior do Trabalho. 2022. 152 p. Dissertação (Mestrado em Direito). Faculdade de Direito, Universidade de Brasília – UnB, Brasília, 2022.
ARENDT, Hanna. A condição humana. Rio de Janeiro, Forense Universitária, 2007.
BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, Elsevier, 2004.
BRASIL. Decreto nº 591, de 06 de julho de 1992. Brasília, DF, 1992.
BRASIL. Decreto-Lei nº 2.848, de 07 de dezembro de 1940. Código Penal. Diário Oficial da União, Rio de Janeiro, 31 dez. 1940.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portal da Inspeção do Trabalho. Disponível em: https://sit.trabalho.gov.br/radar/. Acesso em: 9 jun. 2025.
BRASIL. Presidência da República. Constituição Federal. Brasília, DF, 1988.
BRASIL. Senado Federal. Há 131 anos, senadores aprovavam o fim da escravidão no Brasil. Agência Senado. Brasília, 13/5/2019. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias. Acesso em: 9 jun. 2025.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Inteligência Artificial ajuda STF a acelerar classificação de processos. STF. Brasília, 17/4/2023. Disponível em: https://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=505767&ori=1. Acesso em: 5 jun. 2025.
BRASIL. Tribunal Superior do Trabalho. Resolução CSJT nº 367, de 27 de outubro de 2023. Brasília – DF, 2023.
CARNEIRO, Lucianne. Taxa de informalidade cai para menos de 40% no Brasil em 2022, diz IBGE. Valor, Rio de Janeiro, 28/2/2023. Disponível em: https://valor.globo.com/brasil/noticia/2023/02/28/taxa-de-informalidade-cai-para-menos-de-40percent-no-brasil-em-2022-diz-ibge.ghtml. Acesso em: 14 jun. 2025.
HADDAD, Carlos Henrique Borlido; MIRAGLIA, Lívia Mendes Moreira. O Brasil, o trabalho escravo e a Corte Interamericana de Direitos Humanos: uma análise dos casos. In: MIRAGLIA, Lívia Mendes Moreira; HERNANDEZ, Juliana do Nascimento; OLIVEIRA, Rayhanna Fernandes de Souza Oliveira (org.). Trabalho escravo contemporâneo: conceituação, desafios e perspectivas. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2018.
LARA, Lorena. Lista suja do trabalho escravo tem 289 empregadores, aponta Ministério do Trabalho e Emprego. G1, Rio de Janeiro, 5/4/2023. Disponível em: https://g1.globo.com/trabalho-e-carreira/noticia/2023/04/05/lista-suja-do-trabalho-escravo-tem-289-empregadores-aponta-ministerio-do-trabalho-e-emprego.ghtml. Acesso em: 5 jun. 2023.
MALUF, Silva Helena Paráboli Martins; PESSOA, Flávia Moreira Guimarães. Desenvolvimento sustentável, trabalho decente e a Agenda 2030 da ONU na pauta do Poder Judiciário. In: ASSUNÇÃO, Any Àvila; CARVALHO, Augusto César Leite de (org.). O trabalho contemporâneo e suas dimensões de vulnerabilidade. Brasília: Venturoli, 2022. p. 117-130.
MPT – Ministério Público do Trabalho. Iniciativa SmartLab. Disponível em: [https://smartlabbr.org/](https://smartlabbr.org/). Acesso em: 5 junho 2025.
OIT – ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. Agenda Nacional de Trabalho Decente. 2006. Disponível em: https://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---americas/---ro-lima/---ilo-brasilia/documents/publication/wcms_226229.pdf. Acesso em: 8 jun. 2025.
OIT – ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. Convenção (105) – Abolição do Trabalho Forçado. 05 jun. 1957.
OIT – ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. Convenção (29) – Trabalho Forçado ou Obrigatório. 10 jun. 1930.
OIT – ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. Global estimates of modern slavery: forced labour and forced marriage. Genebra: OIT, 2022. Disponível em: https://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---ed_norm/--ipec/documents/publication/wcms_854733.pdf. Acesso em: 5 jun. 2025.
OIT – ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. Trabalho decente. Disponível em: https://www.ilo.org/brasilia/temas/trabalho-decente/lang--pt/index.htm. Acesso em: 1º jun. 2025.
ONU – ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Declaração Universal dos Direitos Humanos. ONU, 10 dez. 1948.
ONU – ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Objetivo de Desenvolvimento Sustentável. 8 Trabalho decente e crescimento econômico. 2021. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/sdgs/8. Acesso em: 2 jun. 2025.
ONU – ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Transformando nosso mundo: a Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável. 2015. Disponível em: https://brasil.un.org/sites/default/files/2020-09/agenda2030-pt-br.pdf. Acesso em: 8 jun. 2025.
SACHS, Ignacy. Desenvolvimento: includente, sustentável, sustentado. Rio de Janeiro: Garamond, 2008.
SENTO-SÉ, Jairo Lins de Albuquerque. Trabalho escravo no Brasil. São Paulo: LTr, 2001.
SILVA, Leonardo Peter da. Processo Judicial Eletrônico: uma análise em dupla perspectiva – acesso à justiça e sustentabilidade. 2020, 142 p. Dissertação (Mestrado em Direitos Sociais e Processos Reivindicatórios). Centro Universitário Instituto de Educação Superior de Brasília – IESB, Brasília, 2020.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Revista do Tribunal Superior do Trabalho

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.