Discriminação algorítmica nas relações de trabalho
DOI:
https://doi.org/10.70405/rtst.v91i2.163Palabras clave:
algoritmos, discriminação, plataformas digitais, quarta revolução industrialResumen
Com o advento da Quarta Revolução Industrial, as tecnologias do Big Data, do Machine Learning e da Inteligência Artificial passam a ser utilizadas de maneira combinada permitindo que algoritmos estejam em constante reanálise de padrões de interesses com base em um banco de dados previamente estabelecido pelo programador do código-fonte. Entretanto, os padrões algorítmicos podem se revelar enviesados e capazes de produzir uma nova espécie de dano na dinâmica laboral: a “discriminação algorítmica”. A presente Monografia foi realizada através de uma pesquisa quantitativo--qualitativa, investigando o fenômeno em questão, e fundamentando através de casos concretos trazidos por meio de artigos científicos e doutrinas que tratam do assunto. Foi realizada a análise dos dados trazidos através das pesquisas, a respeito do tema, por meio de técnica dedutiva, ressaltando os principais pontos estudados, de acordo com os resultados obtidos.
Citas
ADAMS-PRASSL, Jeremias. What if your boss was an algorithm? The Rise of Artificial Intel¬ligence at Work, 2019. Comparative Labor Law & Policy Journal. Disponível em: https://ssrn.com/abstract=3661151. Acesso em: 10 abr. 2023.
ASSOCIATION FOR COMPUTING MACHINERY. ACM Code of Ethics and Professional Conduct. Disponível em: https://www.acm.org/code-of-ethics Acesso em: 10 abr. 2023.
BARROCAS, Solon; SELBST, Andrey. Big data’s disparate impact. California Law Review, v. 104, n. 671, 2016. DOI: https://doi.org/10.2139/ssrn.2477899
BRASIL. Lei Geral de Proteção de Dados. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/cci¬vil_03/_ato2015-2018/2018/lei/l13709.htm.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. A era da informação: sociedade, economia e cultura. 6. ed. Rio de Janeiro: CIP-Brasil, 1999. v. 1.
CHANDER, A. The racist algorithm? Michigan Law Review, v.115, n. 6, p. 1022-1045, 2017. DOI: https://doi.org/10.36644/mlr.115.6.racist
COMISSÃO EUROPEIA. Orientações éticas para uma IA de confiança. Disponível em: https://op.europa.eu/en/publication-detail/-/publication/d3988569-0434-11ea-8c1f-01aa75ed71a1/language-pt/format-PDF. Acesso em: 10 abr. 2023.
COMISSÃO EUROPEIA. Proposta de Regulamento da Inteligência Artificial. Disponível em: https://eur-lex.europa.eu/resource.html?uri=cellar:e0649735-a372-11eb-9585-01aa75e¬d71a1.0004.02/DOC_1&format=PDF. Acesso em: 10 abr. 2023.
CORVALÁN, Juan Gustavo. Inteligencia artificial: retos, desafíos y oportunidades – Prometea: la primera inteligencia artificial de Latinoamérica al servicio de la Justicia. Revista de Investigações Constitucionais, Curitiba, v. 5, n. 1, p. 295-316, jan./abr. 2018. DOI: https://doi.org/10.5380/rinc.v5i1.55334
CUNHA DE SOUZA, Francisco Rodrigo. EAD: cibercultura, tecnologias educacionais e educação. Disponível em https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/ead-cibercultura¬-tecnologias-educacionais-educacao.htm. Acesso em: 04 abr. 2023.
FLORIDI, Luciano et al. AI4People – an ethical framework for a good AI society: opportunities, risks, principles, and recommendations. Minds and Machine, v. 28, p. 689-707, 2018, p. 705. DOI: https://doi.org/10.1007/s11023-018-9482-5
FUTURE OF LIFE INSTITUTE. Asilomar AI Principles. Disponível em: https://futureoflife.org/ai-principles. Acesso em: 10 abr. 2023.
GREEN, Ben. Data science as political action: grounding data science in a politics of justice. July, 2020, p. 1. Disponível em: https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abs-tract id=3658431. Acesso em: 10 abr. 2023. DOI: https://doi.org/10.2139/ssrn.3658431
GREENE, Daniel; HOFFMANN, Anna Lauren; STARK, Luke. Better, nicer, clearer, fairer: a critical assessment of the movement for ethical artificial intelligence and machine learning. Proceedings of the 52nd Hawaii International Conference on System Sciences, 2019. DOI: https://doi.org/10.24251/HICSS.2019.258
JANNOTTI DA ROCHA, Cláudio et al. Discriminação algorítmica no trabalho digital. Rev. Dir. Hum. Desenv. Social, Campinas, 2020. DOI: https://doi.org/10.24220/2675-9160v1e2020a5201
KLEINBERG, Jon; LUDWIG, Jens; MULLAINATHAN, Sendhil; SUNSTEIN, Cass. Discrim¬ination in the age of algorithms, 2019. DOI: https://doi.org/10.3386/w25548
KLEINBERG, Jon; LUDWIG, Jens; MULLAINATHAN, Sendhil; SUNSTEIN, Cass. Discrim¬ination in the age of algorithms. Journal of Legal Analysis, v. 10, p. 113-174, 2018. DOI: https://doi.org/10.1093/jla/laz001
LEHR, Davida; OHM, Paul. Playing with the data: what legal scholars should learn about ma¬chine learning. UC Davis Law Review, v. 51, 2017, p. 671.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.
MATEUS, Kátia. Como a Amazon foi atraiçoada pelo algoritmo sexista. Disponível em: https://expresso.pt/economia/2018-12-09-Como-a-Amazon-foi-atraicoada-pelo-algoritmo-sexista. Acesso em: 15 abr. 2023.
MITTELSTADT, Brent Daniel et al. The ethics of algorithms: mapping the debate. Big Data & Society, v. 3, Issue2, July-December 2016, p. 2. DOI: https://doi.org/10.1177/2053951716679679
PUBLICA. A uberização do trabalho é pior pra elas. Publica, São Paulo, 28 maio 2019.
SCHWAB, Klaus. A quarta revolução industrial. São Paulo: Edipro, 2019.
SHUENQUENER, Valter; LIVIO GOMES, Marcus. Inteligência artificial e aplicabilidade prática no direito. Brasília: Conselho Nacional de Justiça, 2022, p. 315-317.
THOUGHTWORKS; PRETALAB. Quem coda br. Disponível em: https://www.pretalab.com/report-quem-coda. Acesso em: 10 abr. 2023.
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO. Revolução digital: impactos no direito e processo do trabalho. Belo Horizonte, 2020, p. 315-327.
WORLD ECONOMIC FORUM. HR4.0: shaping people strategies in the Fourth Industrial Revolution. Geneva: World Economic Forum, 2019.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Revista do Tribunal Superior do Trabalho

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.